sábado, 23 de fevereiro de 2013

Nike e as estrelas malditas

A marca de Phil Knight não tem sido feliz na hora de recolher os benefícios das estrelas que patrocina.

Primeiro Michael Vick acusado de organizar lutas de cães e de obter lucros com as apostas. Depois de ter sido considerado culpado, a Nike retirou o patrocínio ao atleta profissional de futebol americano. Voltaram a assinar contrato depois do jogador ter cumprido a sua pena e ter voltado á Liga Nacional de Futebol Americano.

Seguiu-se Lance Armstrong, depois de se ter declarado culpado e de ter sido provado que o ciclista utilizava substâncias ilegais para melhorar o seu rendimento na volta a França. A Nike suspendeu de imediato o contrato que tinha com o ciclista anunciando publicamente a sua posição contra as drogas e retirando o anúncio do atleta em que este dizia "Esse é o meu corpo e eu posso fazer o que eu quiser com ele" - Nike Just Do It 

Agora é a vez de Oscar Pistorius, o alteta sul africano que sofreu uma dupla amputação e que para correr usa próteses feitas de fibra de carbono, enfrenta a acusação de ter assassinado a sua namorada com quatro tiros dentro de sua casa. A Nike, repetindo o que fez com Armstrong, retirou o anúncio de Pistorius intitulado "A bala na antecamâra".

O principal activo que um patrocinador adquire é a associação da marca exigindo que o patrocinado corresponda aos valores e ao adn da marca, por isto mesmo, os contratos assinados têm cláusulas com factores morais que permitem a rescisão dos mesmos.

Com o seu portefólio de estrelas a diminuir, a Nike não faz por menos: Cristiano Ronaldo, considerado um ícone da publicidade que chega a vender 20 milhões por ano em publicidade, renova contrato com a Nike por 6 milhões de euros - mais 1,5 milhões do que os anos anteriores. Mesmo assim fica longe dos grande patrocinados: Kobe Bryant, jogador de basquetebol, recebe 7,5 milhões por ano e Tiger Woods, que chegou a ver o seu patrocínio incerto, recebe 16 milhões.

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