quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Tomamos todos

Francisco José Viegas, ex secretário de estado, garantiu que ia "mandar tomar no cú" qualquer fiscal que queira ver as facturas das despesas que realizou. Quer seja "à saída da loja, um café, um restaurante ou um bordel".

Isto foi das declarações mais reproduzidas e comentadas na imprensa portuguesa. Uns aplaudiram outros ficaram furiosos pelo facto de alguém que já ocupou um cargo político de relevância diga tais impropérios. Quanto a mim, bem, imagino o que será, o ex governante da cultura, no balcão da recepção de um bordel, à espera que a sua factura descriminada seja emitida. E que o dito papel que obriga os comerciantes a pagar IVA termine com um "volte sempre" ou "nascemos para servi-lo" ou "cliente satisfeito, o nosso lema".

Expressão brasileira e medidas portuguesas à parte, a minha vontade é também, a maior parte das vezes, mandar os nossos governantes tomar (ou levar) no dito cujo mas de polémicas idiotas em polémicas idiotas, esta lei já existe desde 1989. E se o consumidor deve pedir factura ou se são os comerciantes obrigados a emitir é uma questão de responsabilidade (a de cada um) e de lei (de alguns).

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