Diz Manuela Ferreira Leite que "o tempo não está para birras" e é verdade sim senhora. No entanto os únicos cenários que parecem ser possíveis entre governo e oposição é esse mesmo. Birras de fazer inveja a crianças pequeninas, confusas pelos brinquedos a escolher, mimadas, ranhosas, esquecidas de qualquer educação que eventualmente possam ter recebido. O único problema é que isto não se resolve com castigos, com palmadas bem dadas ou com diagnósticos de hiper actividade.
Passos bate o pé e não sai. Cavaco faz-se de sonso-que-não-quer-saber. E Seguro bate com o pé no chão insistindo na máxima "a dialogar a gente não se entende" gritando aos sete céus que só com novas eleições "é que a gente se entendia".
Não nos chega a austeridade. Não nos chega termos passado de bons alunos a último lugar na sala de aula. Já não somos um caso de sucesso, agora somos "confiáveis". Não nos chega uma Alemanha prepotente e esquecida. Nem mesmo mais 7 anos de prazo concedidos gentilmente pela troika que significam em números gordos e redondos mais 6,3 mil milhões de euros - todos sabemos que mais tempo são mais juros. Ainda temos Portugal dividido. Que fala a várias vozes, instável, mal comportado.
Fico com Tocqueville - os partidos são um mal necessário num país livre.
mt bom
ResponderEliminarbjinh