sábado, 29 de junho de 2013

Inveja é coisa feia

Hoje é sábado e portanto, dia de devorar tudo o que são notícias nacionais e dar um olho ao que se passa lá fora. Tenho tido dias em que me chateio com algumas notícias, mas hoje, digo-vos, hoje foi dia de gargalhar até não poder mais. Há bom jornalismo em Portugal, é cada vez mais escasso, cada vez mais duvidoso mas lá vão aparecendo coisas que merecem ser lidas. Outras, nem tanto. E depois há a categoria seguinte: o tipo de jornalismo que me faz vir para aqui escrever porque quero - quero muito- que se riam, que gargalhem como eu.

Bem sei que o Correio da Manhã é sui generis, mas a verdade é que se não fosse lá espreitar, nunca veria coisas destas e consequentemente não as poderia partilhar. O que se passa é o seguinte, Sofia Rocha, no Estado de Sítio, decidiu opinar sobre as férias de Cristina Ferreira (apresentadora de televisão). O título é Cristina Ferreira foi de férias mas não devia e o vídeo é hilariante. Esta senhora, em primeiro lugar, só pode ter visto horas seguidas de programas com José Hermano Saraiva - com todo o respeito que lhe devo (a Hermano Saraiva porque a Sofia Costa ainda não decidi). É que não encontro outra explicação para a forma como fala e gesticula. Tem que ter sido um castigo qualquer, cruel e depois a coisa entranhou-se de tal maneira que não é possível não rir.

Discorre uns minutos (felizmente poucos) sobre o porquê de Cristina Ferreira não dever ir de férias, ou melhor, dever até deve, mas não para as ilhas gregas, porque a figura pública deve dar o exemplo e não ir gastar o seu dinheirinho para fora de Portugal. Say what? Dá até uns pequenos conselhos, porque ir com o seu dinheiro, depois dos impostos que deixa em Portugal, deveria estar fora de questão. Açores era a escolha acertada. Troquemos as ilhas gregas pela ilha dos Açores e assim já podemos ser uma figura pública consciente do papel que representa na sociedade portuguesa. Eu cá para mim acho que a apresentadora devia aproveitar e fazer as malinhas mais vezes, não vá o Gaspar lembrar-se de aumentar os impostos e taxar as contas chorudas dos bancos para ajudar a pagar a crise. 

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