Cá por Portugal temo que a palavra e a moda se espalhem. Não porque tenhamos muitas mulheres a passear com burcas, com certeza que não. Nós, os portugueses, somos daqueles turistas parolos que quando vemos alguma coisa desse género corremos a tirar fotografias, damos risadinhas e apontamos com quanto dedos tenha a nossa mão. Aliás, em Portugal a lei da liberdade religiosa não proíbe o uso destes símbolos, só se prevê a sua retirada de escolas públicas se houver uma queixa dos pais ou professores.
Vejamos então: os véus muçulmanos são essencialmente quatro
(i) hiyab - só cobre o cabelo e o pescoço o termo, em árabe significa esconder ou cortina; (ii) tchador - semelhante ao anterior mas normalmente de cor preta; (iii) niqab - cobre o cabelo e o rosto, revela apenas os olhos, em árabe significa máscara; (iv) burca - véu que cobre o corpo inteiro com uma rede diante dos olhos, em árabe significa consertar ou costurar.
A minha preocupação nem sequer se estende aos estudantes muçulmanos, ou às mulheres muçulmanas. Imagino que isto poderá chegar aos ouvidos dos nossos políticos. Imagino-os tapadinhos, da cabeça aos pés, a debitar orçamentos. Imagino-os, em encontros casuais, todos juntos, tapadinhos da cabeça aos pés. Imagino-os, com a troika, a brincarem aos "homens de negro": quem manda aqui agora? Entre esconder, mascarar ou consertar, a opção está em cada um (dos véus, claro).
Nã :)
ResponderEliminarJá estava com saudades da tua escrita!
As burcas são um perigo!!!
Bjsssss